Primavera

 

 

Erros fatais.

Aliados perdidos.

Um, contra todos.

Diagnósticos não avaliados.

Provas não corrigidas.

Vida…Ignorada.

Acertos invisíveis.

Movimentos desconsiderados.

A lei, que desconheço.

Onde julgam inocentes culpados.

Pobres “ignorantes” carregam a culpa,

Dos grandes Ministeriais.

A escola da perda do tempo, que escoa com’àgua num funil.

Volto me para minha velha veia filosófica.

O mal possuido pela ausência do conhecimento sensível, inibe-me

de grandes felicidades.

Preciso limpar os ouvidos, abrir os olhos.

Expor-me-ei, para que outros se exponham.

Esquevar-me-ei dos modelos inibidores da verdade desejada.

Exausto no exílio.

Vou sair.

Romper as divisas preconceituosas.

Direitos iguais, olhos iguais, voz IGUAL.

Sejamos reis, rainhas e sábios.

Sejamos POVO.

Romperemos as mortes cegas, as dores Ignoradas, o prato e teto negado.

Romperemos o VEXAME.

Me é vital viver assim.

Outros como eu o São.

Sejamos o que bem queremos ser, não uma cabeça baixa.

Olhemos nos olhos com verdade, acreditemos nas palavras.

Salve-mos-nos.

Ofereçamos brigada.

Acreditemos que esse frio àcido que corroe nossa alma, que nos suja de egoísmo, passe…

E que voltemos a ter, …Primavera!

Sobre @le_oshiro
....

Deixe um comentário